APAE suspende greve e retorna suas atividades a partir de hoje

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Guaíra, 9 de maio de 2017 - 10h12

Todos os funcionários concordaram em suspender a paralisação em caráter provisório e retornar ao atendimento normalmente. O empresário Renato da Silva dos Santos assumiu a presidência da entidade

A diretoria da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Guaíra anunciou o retorno de suas atividades hoje (09), após 15 dias de paralisação por falta de pagamento dos salários de seus funcionários.

Desde o dia 25 de abril, a APAE entrou em greve porque o déficit com seus servidores ocorre desde janeiro. Além disso, houve mudança na presidência e diretoria da entidade.

Com os problemas crescentes e a necessidade dos pais e responsáveis em manter seus dependentes no atendimento da instituição, os diretores executivos e membros do Conselho de Administração e Fiscal buscaram alternativas para obterem soluções.

Assim, na última terça-feira (02), uma reunião aprovou a indicação de novos membros, elegendo os empresários: Renato da Silva dos Santos como presidente da APAE, Romildo Oliveira ao cargo de vice-presidente e Antonio Paulino Gomes da Silva como 1º secretário.

Com a equipe formada, no dia 04 de maio, eles se reuniram com a prefeitura para apresentar as negociações e tentar sanar, principalmente, o déficit mensal gerado na entidade, devido à insuficiência de recursos repassados pela Educação do Estado de São Paulo e pelo Fundo Municipal de Assistência Social (Município/Estado/Federação).

O planejamento para a captação de recursos também foi apresentado, envolvendo novas parcerias com a sociedade civil, campanhas e evento.

“Com a esperança de que possamos resolver as pendências, todos os funcionários concordaram em suspender, em caráter provisório, a greve e retornar as atividades a partir de hoje (09)”, destaca a diretora técnica da APAE, Carla Bruno de Melo.

GREVE

De acordo com Carla, os trabalhadores paralisaram suas atividades na APAE de Guaíra, no dia 25 de abril, devido ao atraso no pagamento de suas remunerações, ocasionado por falta de repasses, ou valores insuficientes, dos governos municipal, estadual/federal.

Somente os professores que trabalham na Escola de Educação Especial da entidade (parceria com a educação do Estado de São Paulo) estão com seus salários em dia. Ou seja, todos os demais professores e funcionários não recebem desde janeiro, acarretando no fechamento das portas da instituição.

“No início deste mês abril regularizamos os 13° salários de 2016 com todos os funcionários, mas os demais débitos ainda estão sendo captados por membros da Diretoria Executiva junto à Sociedade Civil, para a sua regularização”, informa a diretora técnica. “Esperamos resolver toda situação dos trabalhadores o mais breve possível”, completa.



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