Câmara aprova reajuste de 13% aos servidores públicos em sessão extraordinária

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Guaíra, 17 de março de 2016 - 09h15

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Guaíra, Rodrigo Borghetti, esse reajuste foi conquistado graças ao manifesto dos trabalhadores em frente ao Paço Municipal, na última sexta (11)

Após a sessão ordinária da Câmara Municipal, na noite desta terça-feira (15), os vereadores realizaram uma sessão extraordinária para colocar em votação o Projeto de Lei do Executivo que reajusta os vencimentos do quadro funcional da prefeitura, Câmara e DEAGUA em 13% para este ano.

O aumento foi confirmado após reunião entre o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Guaíra e o prefeito Sérgio de Mello, nesta semana, confirmado em 13% após reivindicação do Sindserv. Para a o auxílio alimentação, o reajuste foi de 10,89% passando dos atuais R$ 387,76 para R$ 430,00.

Os parlamentares, em primeira votação, aprovaram por unanimidade. Amanhã será realizada a segunda votação do projeto na Casa de Leis.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores, Rodrigo Borghetti, esse reajuste foi conquistado graças ao esforço dos trabalhadores. “A conquista não foi conforme a expectativa da classe, já que estávamos esperando que o prefeito Sérgio de Mello cumprisse a promessa do 5,5 % que estava faltando. Mas ainda conseguimos conquistar o ganho real, o que tem que ser muito comemorado porque é esse ganho que irá salvar o servidor durante o mês de abril até fevereiro do ano que vem, pois sem o ganho real a inflação é mera recomposição que vai defasando ao longo do tempo. Com este aumento conseguiremos um pouco mais de fôlego para aguentar até o próximo reajuste”, diz.

Borghetti destacou a grande importância da mobilização dos servidores em frente ao Paço Municipal no final da tarde da última sexta-feira (11). “Esse reajuste foi uma conquista nossa e só foi possível porque vários servidores compareceram na manifestação em frente à prefeitura, porque, até então, o prefeito estava em silêncio e o protesto despertou na administração o dever de chamar o sindicato para negociar. Conseguimos conquistar esse ganho real e esse aumento significativo para a classe”, afirma Rodrigo.

Segundo o sindicato, a proposta do setor era de um reajuste de 5,5% acima da inflação – promessa de Sérgio de Mello – e cesta-básica de R$ 480. Porém, o prefeito fez contraproposta de apenas R$ 12 de aumento no auxílio-alimentação, o que foi negado pelo sindicato. “A proposta da prefeitura foi rechaçada pelo sindicato. Assim, conseguimos um aumento melhor de mais de quarenta reais. Estamos satisfeitos com essa conquista”, conclui Borghetti.



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