Quem tem mais de cinquenta anos já passou por várias eleições e já presenciou atitudes extremadas vindas da parte de pessoas que não se contentam em apenas depositar seu voto na urna!

Passamos, este ano, por um momento de intolerância nunca visto. Os “posts” estão aí, rodando a Internet para provar que setorna inimigo mortais  aqueles que não pensam, não votam e não concordam com as  pessoas taxativamente radicais.

Nunca o Brasil tinha visto protestos onde o ódio ficou tão explícito! Pessoas que antes eram amigas ou pelo menos cordiais umas com as outras, estão desfazendo amizades, se ofendendo e brigando nas redes sociais. Famílias estão discutindo porque um defende fulano e outro sicrano. Não há respeito sobre a opinião do outro.

Agora, as grandes vilãs desta eleição foram as “fakes News”. Elas proliferaram de tal maneira que fica muito difícil para os menos desavisados separar o real do imaginário. Somos, todas as horas, bombardeados de informações que chegam a beira do ridículo. E pior! Existem pessoas que acreditam e passam para frente uma informação visivelmente inventada com a finalidade de denegrir um candidato!

Este ano, definitivamente foi o ano em que as redes sociais ganharam força, pois através delas convocaram-se passeatas, formaram-se grupos contra e a favor de determinados candidatos, em fim foram feitas comunicaçõesdos  cidadãos do Oiapoque até o Chuí, sem sair de casa!

Definitivamente uma eleição atípica, cheia de contrastes, de distorções onde – quem já ganhou – foi a intolerância!