Todos nós sabemos que as entidades (todas elas, inclusive a APAE) estão passando por sérias dificuldades financeiras. Isto não é somente em Guaíra, mas em todo Brasil! As causas disso também todos nós sabemos: não se investiu nas necessidades básicas do cidadão durante anos e estamos colhendo o resultado dos desvios, da corrupção, das notas fiscais super faturadas, das “consultorias” desnecessárias.

No entanto, no caso da entidade mais amada de nossa cidade, a APAE, houve um tempo em que Guaíra servia de modelo para as outras que estavam em processo de organização. Vinham até nossa cidade visitá-la, ver a sua estrutura, os serviços oferecidos para os “atendidos” e saíam daqui maravilhados com tantos cuidados dispensados para os alunos. Havia aulas de Natação, Dança, Terapias Ocupacionais, Pediatras, Fonoudiológos, havia um Neurologista, Competições Esportivas, ou seja, um atendimento na área da Saúde de primeira linha. Havia também bailes memoráveis, com leilões, que eram esperados por toda comunidade. Estes bailes davam um suporte financeiro para a entidade durante algum tempo, assim como as produções feitas durante as aulas de Terapia Ocupacional eram vendidas nos finais do ano, na Feira da bondade, na Praça São Sebastião.

Acontece que as “coisas” vão mudando, vão se transformando, sem que todos   aqueles que têm um grande apreço pela entidade se dê conta!

Na atual conjuntura, temos ouvido mais “reivindicações” do que “satisfações” quando o assunto – principalmente das mães dos atendidos – tem como pauta a situação da nossa APAE.

A comunidade fica entristecida com tais acontecimentos e assim, este órgão de comunicação se coloca à disposição da diretoria da instituição para eventuais campanhas com a finalidade de minimizar os efeitos causados pelos “cortes” advindos das autoridades responsáveis.