Entrevista da Semana

Danilo Barbosa e seu empenho pela comunidade

Cidade
Guaíra, 25 de fevereiro de 2018 - 11h07

Danilo Barbosa, suplente de vereador pelo DEM, é casado com Daniela Cristina de Souza Barbosa e pai de Cauã, 9 anos e Cauê, de 3 anos. Articulado, inteligente e humilde, Danilo foi criado pelos avós, de quem herdou o caráter guerreiro e de sempre lutar por aquilo que acha certo.

Nasceu em Guaíra?

Nasci e me criei em Guaíra. Não tenho vergonha de dizer em alto e bom som que amo minha cidade e quero vê-la cada mais progressista e melhor de se viver. Estudei sempre em escolas públicas e depois dos 18 anos fiz o curso de Técnico em Enfermagem. Atualmente estou fazendo mais um curso, de Técnico em Segurança do trabalho.

De onde surgiu este espírito de liderança?

Sempre me inspirei nas pessoas mais antigas que exerciam lideranças no meu bairro. Na época, eu era muito jovem e não poderia estar me envolvendo, mas, assim que surgiu uma oportunidade de poder ajudar o meu próximo, eu a abracei. Montamos uma chapa, eu saí como candidato a presidente do Bairro João Vacaro, fui eleito e já estou neste cargo há 6 anos.

O que você conseguiu fazer pelo seu bairro como presidente?

Tenho muito orgulho de dizer que consegui a reforma do Centro Comunitário do bairro, temos um projeto de uma horta comunitária, onde se planta e revende a um preço bem acessível para a população, são alimentos sem agrotóxicos, saudáveis e muitas vezes não se consegue produzir muito porque estes alimentos sem o uso do agrotóxico não conseguem durar muito tempo, Então produzimos pouco e vamos vendendo para manter a horta.

E fora do João Vacaro, você tem ajudado a população?

Sempre que eu posso, ajudo. Fizemos algumas campanhas para auxiliar quem necessita. Tem o exemplo de duas crianças com câncer que ajudamos, uma, infelizmente nós perdemos, a outra, graças a Deus, se recuperou. Mas, embora eu não goste muito de falar, já fizemos campanhas para comprar cadeiras de rodas, galinhadas para ajudar a população. Recentemente, “comprei uma briga” em favor dos funcionários da Santa Casa, então, onde precisar estou disposto a ajudar, uma herança de minha avó, que sempre estava disposta a estender a mão para os mais precisassem. Na verdade, até posso ser uma liderança no João Vacaro, mas vejo a cidade como um todo.

E o gosto pela política, de onde veio?

O ser humano é, na sua essência, um ser político, mas ficou mais evidente em mim esse objetivo ao ver as pessoas mais necessitadas serem prejudicadas no meio político. Há aquele ditado que diz: “quem vê cara não vê coração”, então como eu venho de uma região um pouco mais carente, me vi na necessidade de sair candidato a vereador com a finalidade de ajudar essas pessoas. Eu tive 186 votos, então foram 186 pessoas que saíram de suas casas para votarem em mim! Fiquei muito agradecido por esta expressão de votos por ser a primeira vez e não pretendo parar por aí. Quero conseguir o meu espaço para trabalhar para a população.

Nesta sua jornada de ajudar as pessoas, o que é mais gratificante?

É ver o trabalho realizado! Ver a alegria das pessoas que você ajudou! Eu nunca pensei em fazer algo para alguém pensando em retribuição, pensando “vou fazer porque vou colher lá frente”. Nunca tive este pensamento porque o que eu faço, faço porque gosto, porque desenvolvi o dom de querer ajudar o próximo. Eu carrego isso comigo. Muitas vezes já tirei da minha boca, da minha mesa para dar para alguém. Isso é um dom que corre na veia. Eu tenho este carinho para com as pessoas mais carentes.

O que é pai e mãe para você?

Na verdade nunca morei com meu pai e minha mãe. Eles se separaram e desde bebê fui criado pelos meus avós. Tenho minha mãe, a quem amo de paixão, mas não tive convivência de pai e mãe. Nunca tive a presença deles em uma reunião na escola, no entanto, tive minha avó e meu avô.  Meus  avós traçaram minha personalidade, meu caráter e me transformaram no homem que sou hoje. Tenho o maior orgulho de ter sido criado por eles. Me ensinaram muito. Minha avó tinha um coração enorme. Devo muito a eles!

E como é o Danilo como pai?

Isto mexe muito comigo! Como não tive uma aproximação com um pai, procuro ser o mais próximo possível dos meus filhos. Procuro sempre sentar, conversar, mostrar como a vida é hoje, mostro para eles que nem tudo a criança precisa. Na verdade, o que ela mais precisa é de atenção do pai, da mãe, de um conselho, de um exemplo. Um brinquedo não supre a necessidade que uma criança tem de um carinho de um pai, por isso mesmo sou muito presente com os meus filhos, e tem mais, eles entendem esta dedicação, porque as crianças de hoje são muito evoluídas, dou o meu exemplo para eles mostrando que quando eu tinha a idade deles eu não tinha o que eles têm hoje. Não dou tudo o que eles querem, mas tudo o que eles necessitam.

O seu bairro, hoje, necessita ainda de muita atenção?

Sim! Não somente o meu bairro, mas a cidade toda clama de uma atenção do poder público.  Em quase todos os setores: Educação, Saúde, Esporte, Lazer, Cultura… A cidade necessita desta atenção.

 

Você se vê como o veículo que poderá levar isto para a população?

Eu me vejo como uma liderança que procura estar à frente para trazer respostas para a população. As pessoas me procuram! Acho, inclusive, que existem vários cidadãos que podem fazer este trabalho, mas me sinto na responsabilidade de dar uma resposta ao povo e mostrar o que realmente está acontecendo.

Apelo!

Eu tenho muito que agradecer, mas hoje eu queria deixar um apelo: nossa Santa casa, o único hospital que temos, precisa de um olhar mais criterioso. Muitas pessoas não ajudam porque dizem que tudo que ajuda não vai pra frente. Mas eu acho que é hora de sentarmos e nos unirmos. A provedoria tem que dar uma resposta e, se houver uma liderança, a população vai se unir. Independente de partido político, temos que ajudar a Santa Casa!

Agradecimento 

Como eu disse, tenho muitos motivos para agradecer! Agradecer, em especial, à minha esposa, que batalha comigo há 18 anos, agradecer a sua parceria, o legado de se ter uma união familiar é um ajudando o outro. Ninguém é perfeito, mas o alicerce estando firme não há tempestade que abale.


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