Mortalidade infantil cai 44% na região de Barretos

Agora
Guaíra, 29 de outubro de 2016 - 14h14

Índice é considerado pela OMS como o principal indicador das ações de saúde pública da população; queda posiciona Barretos entre as regiões com menores taxas do Estado

A mortalidade infantil na região de Barretos caiu 44,4% nos últimos 15 anos. É o que aponta o mais recente balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade.

Entre os 17 Departamentos Regionais de Saúde, Barretos foi o que registrou o terceiro maior percentual de redução, atrás de Franca e Presidente Prudente, com quedas de 49,2% e 46,6%, respectivamente.

Em 2015, a taxa da região foi de 9,4 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, abaixo do índice do Estado, de 10,7.  Em 2000, Barretos tinha taxa superior a 16. O comparativo ano a ano mostra uma queda gradual, sendo que, em 2014, a taxa foi de 11,5. No ano passado, a região teve 5.419 nascidos vivos e 51 óbitos infantis. A mortalidade infantil é o principal indicador da saúde pública segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

“O indicador que melhor retrata o estado de saúde de um país, estado e município é a mortalidade infantil. E em São Paulo fazemos um acompanhamento todo ano através da Fundação Seade.”, comentou Alckmin. “Se compararmos a taxa do ano passado com o ano de 2014, tivemos uma redução de 6%. Se comparar com o ano 2000, a redução foi de 37%. Já com o ano 1990, que a taxa era de 31,2, a redução foi de 67,5%”

O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, o incentivo ao aleitamento materno, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado.

“As reduções na taxa de mortalidade que constatamos no Estado e na região de Barretos são resultado do esforço conjunto pelo poder público. Continuaremos trabalhando para que esses indicadores continuem caindo, por meio do fortalecimento de políticas públicas de saúde que contribuam para a diminuição gradual dos índices de mortalidade infantil”, afirma David Uip, secretário de Estado da Saúde.

 

Panorama estadual

O Estado de São Paulo alcançou a menor taxa de mortalidade infantil da história. Nos últimos 25 anos, a queda na taxa de SP foi de 65,7%. A proporção era de 31,2 mortes a cada mil nascidos vivos, em 1990.

No ano passado, o índice foi de 10,7; em 2000, era de 17 crianças em cada mil, evidenciando redução de 37,1% nos últimos quinze anos.

Os números absolutos mostram que houve queda tanto no número de nascidos vivos quanto na mortalidade, comparando-se os dados atuais aos de quinze anos atrás. Em 2000, 699.374 crianças nasceram vivas e foram registrados 11.869 óbitos infantis, contra 632.407 nascidos vivos e 6.743 mortes, no ano passado. A diminuição é ainda maior tomando-se como referência as estatísticas vitais de 1990, quando houve 653.576 nascidos vivos e 20.384 óbitos de menores de um ano.

O Estado de São Paulo tem conseguido reduzir as mortes infantis ano a ano. Em 2014, a taxa havia sido de 11,4 óbitos por mil crianças nascidas vivas. A taxa registrada em São Paulo coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil.


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