Notas falsas circulam pelo centro comercial e deixam lojistas em alerta

Geral
Guaíra, 18 de agosto de 2017 - 09h58

A ACIG está instruindo as lojas a observar os elementos de segurança das notas e averiguar o comportamento dos clientes

Além de analisar as características das notas, os comerciantes podem contar com outras ferramentas, como as canetas

Nesta semana, a Polícia Militar registrou a ocorrência de que duas mulheres tentaram, sem sucesso, repassar algumas notas faltas de R$ 100 e R$ 50 pelo comércio guairense. As suspeitas já foram identificadas e agora os policiais trabalham em conjunto com os comerciantes para detê-las.

O assunto se espalhou e autoridades e entidades estão orientando os empresários e cidadãos a serem cautelosos, principalmente nos próximos dias em que há movimentação de pessoas de fora por consequência da Festa do Peão de Barretos.

“Houve o problema, mas elas não conseguiram enganar ninguém, pois as notas eram grosseiras e maiores, além de serem do modelo mais antigo. O que os estabelecimentos podem fazer é instruir os funcionários a sempre verificarem, principalmente quando as notas são de valores altos. E, caso desconfiarem, de uma forma sorrateira, sem mostrar à pessoa, ligar 190 para que possamos fazer a detenção e encaminhar o caso à delegacia”, orienta o Tenente da PM, Ubiali.

A Associação Comercial e Industrial de Guaíra também alerta comerciantes e população em geral sobre o problema. “É preocupante, pois é muito significativo para o pequeno comerciante. Por isso, quando receber uma cédula veja sempre os principais elementos de segurança: a marca d’água, a imagem latente e o registro coincidente”, explica a diretoria da ACIG.

Como agir

Quando receber uma cédula veja: Nas notas da Primeira Família verifique a Marca-d’Água, a Imagem Latente e o Registro Coincidente. Verifique também o Relevo. Nas cédulas da Segunda Família do Real, verifique a Marca-d’Água, o Número Escondido, a Faixa Holográfica (nas notas de 50 e 100 reais) e o Número que Muda de Cor (nas notas de 10 e 20 reais). Sinta também o Alto-Relevo.

“Os comerciantes precisam ficar muito espertos. Além de analisar as características das notas e observar o comportamento dos clientes, eles podem contar com outras ferramentas como as canetas. Uma delas, se a cédula for falsa, a cor fica escura, já uma outra emite luz ultravioleta, em contato com a nota, rapidamente o comerciante descobre se ela é ou não verdadeira”, afirma a ACIG.

“Se você desconfiar da autenticidade de uma nota após observar os elementos de segurança ou comparar com outra cédula legítima, você pode recusá-la. É importante sempre recomendar ao dono do exemplar suspeito que procure uma agência bancária para encaminhamento da nota para ser analisada pelo Banco Central”, avisa a Associação.

De acordo com o Código Penal, falsificar, fabricando ou alterando, moeda ou cédula é crime, com pena de três a 12 anos de prisão. Responde pela mesma pena quem introduz moeda falsa no comércio de forma intencional. Mesmo tendo recebido a nota de boa-fé, ao tentar repassá-la, a pessoa pode ser condenada a uma pena de seis meses a dois anos de detenção.



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