Vereadores visitam UPA e verificam estado de abandono do prédio

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Guaíra, 22 de outubro de 2017 - 12h01

Moacir Gregório e Maria Adriana Gomes retornaram ao prédio da Unidade de Pronto Atendimento e constataram que local está sofrendo com a ação do tempo, com infiltrações, poeira em móveis e equipamentos, e até cupim em uma das portas

Um prédio que custou aos cofres públicos mais de R$ 2 milhões está abandonado, sem uso e sofrendo com a ação do tempo. Esta é a realidade verificada por Moacir João Gregório e Maria Adriana de Oliveira Gomes durante visita realizada no prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Campos Eliseos.

Os vereadores, que voltaram ao local pela terceira vez, afirmaram que a situação do prédio é preocupante, uma vez que já existem danos causados pela força do tempo e falta de manutenção. Eles acreditam que, por estar fechado e sem uso, o acúmulo de poeira, infiltrações em paredes e até mesmo cupim em uma das portas podem causar sérios danos ao patrimônio público.

Os edis deram entrada no Ministério Público com uma representação sobre a necessidade de abertura da Unidade. A Promotoria solicitou informações ao prefeito sobre prazo para abrir as portas do local e disponibilizar atendimento à população. Mas, quase fechando o primeiro ano de governo, nenhuma atitude foi tomada.

“O prefeito já foi a Brasília, voltou afirmando que iria transferir o Pronto Socorro para o prédio da UPA, mas até agora não tomou uma atitude. Enquanto isto, um patrimônio, que é do povo, está sendo deteriorado. Na minha opinião, está faltando é um direcionamento das ações deste governo”, comentou Maria Adriana.

No interior do imóvel existem diversos equipamentos médicos, macas, cadeiras para acompanhantes, mobiliário, uma caixa onde estaria o aparelho de Raio X. Do lado externo, foi instalado um gerador, que também está sem uso, correndo risco de danos no seu funcionamento.

“Até agora não entendo porque a atual administração não deu um destino correto para este prédio que seria muito útil para a nossa população. É um desperdício, um desrespeito ao dinheiro público. Já tomamos todas as medidas para que o Poder Executivo fizesse algo, mas a morosidade deste governo emperra qualquer tipo de ação”, destacou Moacir.

A intenção dos parlamentares é formalizar mais um ofício ao prefeito José Eduardo Coscrato Lelis para que o mesmo esclareça os motivos da UPA ainda estar fechada no seu governo e qual a sua real intenção de uso do mesmo. “Um espaço como aquele não pode ficar fechado, o povo tem o direito à saúde de qualidade”, disse Maria Adriana. “Este governo deve começar a agir, a trabalhar pelo povo, ou teremos que tomar atitude”, frisou Gregório.


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